Na sexta feira (27), Pelotas comemora o Dia Nacional de Combate ao Tabagismo. O evento será marcado com uma Missa na Capela do Campus I da Universidade Católica de Pelotas, com o Bispo Diocesano D. Jacinto. Às 14hs nos vários campi da UCPEL (I, II, Santa Margarida, Saúde e na Escola Nossa Senhora da Luz) haverá distribuição de material impresso e conscientização sobre os malefícios do tabagismo ativo e passivo, com representantes do grupo AAPECAN (Associação de Apoio a Pessoas com Câncer) e da FAU (Fundação de Apoio Universitário).
A iniciativa é uma parceria do Programa Antitabagismo “UCPel mais Saudável”, campanha sugerida pelo Conselho Universitário para inibir o uso do tabaco nas dependências da universidade, com todos os seus prédios adjacentes, coordenado pelo médico Homeopata prof. Roni de Quevedo, e com o autor da Lei 5.636, de 26 de novembro de 2009, que dispões sobre a proibição de produtos fumígenos nos ambientes de uso coletivo - públicos ou privados, o vereador Ivan Duarte (PT).
É comprovado que o tabagismo é a maior causa de morte passível de ser evitada, estando associada à DPOC (Bronquite e Enfisema pulmonar) – 85%, Câncer de pulmão – 90%, Doenças cardiovasculares (Angina e infarto) – 25% e Doenças cerebrovasculares (derrame cerebral) – 25%. A prevalência de fumantes em Pelotas esta em torno de 24%. “O apoio ao fumante na cessação do fumo e indispensável para aumentar sua expectativa de vida e melhorar suas condições de saúde”, segundo a Professora Titular de Pneumologia e da Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, Ana Maria Menezes, colaboradora do evento.
Agora, o que falta, é o acordo entre a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores para a regulamentação da Lei. A discussão não é o fumante, mas sim os fumódromos. De acordo com o médico Roni Quevedo, a intenção da Lei “não é contra o fumante. Nós só queremos que eles respeitem os lugares onde não se pode fumar”. “A Lei 5.636 é um extensão da lógica. Se o cigarro faz mal, inclusive aos que não fumam, mas inalam a fumaça, é uma questão de respeito ao próximo e de saúde pública. Não estamos proibindo o cigarro, mas o seu consumo em lugares fechados. Há uma negociação com a prefeitura para tornar possível a implementação da lei”, afirma o Vereador.
Por: Jornalista Mariângela Paz
Registro Profissional: 15209 MTE/SRT-RS
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